MUNDO SINGULAR E ABA

Um livro muito divulgado pela mídia é o da Ana Beatriz Barbosa Silva: Mundo singular - entenda o autismo.
Muitas polêmicas envolveram a publicação, inclusive  a de que o livro é um plágio e a autora não mencionou nada sobre isso. Plágio ou não a pessoa que a Ana Beatriz copiou (ou não) deve entender de autismo porque o livro não é ruim e é de fácil acesso. Sobre ABA é dito:
"Uma das técnicas utilizadas é a Análise Aplicada de Comportamento (ABA), método empregado em diversos países e embasado por pesquisas científicas que comprovam sua eficácia. A metodologia consiste em modificar os comportamentos inadequados, substituindo-os por outros mais funcionais. O foco da mudança baseia-se, principalmente, nos comportamentos social, verbal e na extinção da birra. Uma variedade de procedimentos comportamentais é usada para fortalecer habilidades existentes e modelar aquelas ainda não desenvolvidas. Isso envolve criar oportunidades para que a criança possa aprender e praticar habilidades por meio de incentivos ou reforços positivos, ou seja, premiá-la e elogiá-la a cada comportamento realizado de forma adequada"(pp. 216)

ROY GRINKER E ABA

 
Muitos livros bons no mercado com diferentes pontos de vista e com estórias bastante interessantes para contar. Um que eu gostei muito porque é escrito com relatos de diversos países como Índia, Coréia do Sul  e Estados Unidos é o livro de Roy Grinker. No livro Autismo - um mundo obscuro e conturbado, Roy Grinker, filósofo e pai de Isabel, autista, relata:
"A terapia mais usada nos Estados Unidos em crianças com autismo grave é a Análise Comportamental Aplicada (ABA), uma técnica criada por O. Ivar Lovaas. A terapia particular intensiva com um terapeuta treinado em ABA é basicamente um sistema de incentivos e recompensas para crianças bastante novas. A ABA tem como objetivo eliminar comportamentos negativos e estimular os positivos. Ela ajuda a criança a aprender tarefas simples ou bem estruturadas, como ir sozinha ao banheiro, e rotinas mais complicadas que envolvem habilidades cognitivas e interação social. Defensores do método há muito argumentam que ele é o melhor tratamento não medicamentoso para o autismo e o único cuja eficácia já foi testada por aumento do QI e melhora no comportamento das crianças em idade pré-escolar". (pp. 189)
GRINKER, Roy Richard (2010). Autismo: um mundo obscuro e conturbado. São Paulo: Larousse do Brasil.